Arte de uma gastronomia para mentirosos.
“Reuniu, pois, labão todos do lugar e deu um BANQUETE.”
(Genesis 29: 22)

Vemos que nos contextos históricos da bíblia existe varias
referencias sobre alimentos, alimentação. E com isso os denominados modos
alimentares, sendo:
Bom, ruim, sagrado,
profano, hospitaleiro, cultural etc...
Na gastronomia, geralmente quem faz o banquete é quem cozinha,
esse pode ser tanto o trabalhador da cozinha, ou o próprio personagem que esta
proporcionando o banquete.
O fato é, em que todo ato gastronômico existe uma
hospitalidade e demanda muito trabalho.
E o banquete seria para quem?
E essa pessoa mereceria?
O momento era para banquetear?
Labão um fazendeiro, muito rico em gados e terras, parente
de Jacó.
Então nosso prestigiado moço, seria Jacó.
Mas Jacó, aquele que tramou tamanha mentira, ao pai, e magoou
profundamente o irmão, aquele cujo nome é enganador, Jacó?
Porque desperdiçar uma mesa com mentirosos?
Porque a mesa e na linhagem de Abraão, Isaque, Jacó haveria
muitos mentirosos, assim como o próprio que proporcionou o banquete, Labão!
Abraão mentiu dizendo que Sara era sua irmã. (GN 20:2)
Labão mentiu dando Lia para casamento ao invés de Raquel a Jacó.
(GN29:23)
Talvez tu estejas se perguntando:
Que Deus é esse que visualiza fartura como banquetes a
mentirosos.
Dia a dia somos e temos nosso lado, moralista, de fariseus
religiosos que olhamos sempre para o outro com olhar de julgamento.
Eu sou o primeiro a dizer que faço isso.
E exatamente na mesa do Cristo, a mesa esta preparada para
traidores, como Judas, mentirosos como Pedro, céticos como Tomé etc...
Cristo se fez a partilha merecida para os que realmente não
mereciam.
Sua morte inclui os exclusos, e esses podem banquetear e
degustar de toda especiarias servida.
Na mesa de Cristo o mentiroso não é tratado com mentira,
pelo seu esforço não se adquire nem mais nem menos da Graça.
A graça é justamente para os imerecidos.
A mesa é para os pecadores, e banquetear com as ideias do
Cristo, é saber que dali por diante sempre teremos mesas postas ao chamado de
discipulado.
Que a gastronomia divina sempre nos encontre para
banquetearmos na presença do melhor hospitaleiro.