terça-feira, 31 de agosto de 2010


“Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu”.(Mateus 5:16)

Nesse dia 30 de agosto segunda feira, tive um enorme privilegio de assistir uma conferencia na universidade que faço meu curso, onde o assunto era o holocausto. Duas pessoas foram protagonistas para falar o testemunho de corpo presente da época em que os Judeus sofreram com o nazismo. Um senhor de muita idade e uma senhora que nas falas dava para perceber bem expresso quanto custa à liberdade, e como um testemunho nos faz brilhar idéias e sentidos para edificação de nossas vidas.
Os testemunhos deles era o que todos na platéia estavam atentos a ouvir, dos muitos universitários de historia, letras, lá estava eu da turma de sociologia, mas o fato é que estava na condição de ouvir bem o que esses salvos dos campos de concentração poderia me despertar, um senso pensante. Não só pensei como fiquei muito edificado com as falas, pude ver que o brilho da salvação estava naquela Senhora e Senhor, eles não disseram nada sobre Deus, mas vejo que todo ser humano carrega uma luz e a deles brilhou como testemunhas de salvação em meio ao sistema nazista.
E logo quando cheguei fui ler a bíblia e justamente estava lendo um capitulo, e nele um versículo me chamou atenção, esse de Mateus.
Por vezes somos ofuscados pela sujeira a qual não nos deixa ser reflexo perfeito da imagem de Cristo, mas nada que venha ser algo definitivo, pois um eficiente momento de perdão e compreensão de amor rompe toda ofuscação. A verdade é que desconfiamos do amor de Deus nesses momentos, esquecendo que o seu filho é a maior prova que temos como absoluta certeza.
O brilho que reluz em nós só depende de como estará à fonte que o faz brilhar, e a fonte é, e deve ser Jesus.
Tenho dado aulas para três instituições, duas delas são municipais com crianças de 6 a 12 anos, e uma, ONG que desenvolve o cristianismo integral e inclusão de cultura e artes.
Tenho recebido elogios pelas aulas dadas e pelo tratamento com as crianças, isso me faz ver que mesmo eu não falando que sou um Cristão ou um falador explicito de Deus, minhas ações remetem ainda que seja implícita a referencia do Criador e Salvador.
Como é bom saber que somos luz em meio a um mundo de escuridão e também saber que mesmo por vezes ofuscado ainda temos o amor que traz uma limpeza e que transparece em nossas vidas.
Que possamos sempre deixar a luz de potenciais de historias de momentos marcantes e principalmente de Cristo brilhar, para que outros vejam, assim como eu vi naquelas historias contadas de sofrimento e de vitoria dos refugiados livres.
Diogo Vilela