sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Arte de uma gastronomia para mentirosos.

“Reuniu, pois, labão todos do lugar e deu um BANQUETE.”
(Genesis 29: 22)
 

Vemos que nos contextos históricos da bíblia existe varias referencias sobre alimentos, alimentação. E com isso os denominados modos alimentares, sendo:
 Bom, ruim, sagrado, profano, hospitaleiro, cultural etc...
Na gastronomia, geralmente quem faz o banquete é quem cozinha, esse pode ser tanto o trabalhador da cozinha, ou o próprio personagem que esta proporcionando o banquete.


O fato é, em que todo ato gastronômico existe uma hospitalidade e demanda muito trabalho.
E o banquete seria para quem?
E essa pessoa mereceria?
O momento era para banquetear?
Labão um fazendeiro, muito rico em gados e terras, parente de Jacó.
Então nosso prestigiado moço, seria Jacó.


Mas Jacó, aquele que tramou tamanha mentira, ao pai, e magoou profundamente o irmão, aquele cujo nome é enganador, Jacó?
Porque desperdiçar uma mesa com mentirosos?
Porque a mesa e na linhagem de Abraão, Isaque, Jacó haveria muitos mentirosos, assim como o próprio que proporcionou o banquete, Labão!
Abraão mentiu dizendo que Sara era sua irmã. (GN 20:2)
Labão mentiu dando Lia para casamento ao invés de Raquel a Jacó. (GN29:23)


Talvez tu estejas se perguntando:
Que Deus é esse que visualiza fartura como banquetes a mentirosos.
Dia a dia somos e temos nosso lado, moralista, de fariseus religiosos que olhamos sempre para o outro com olhar de julgamento.

Eu sou o primeiro a dizer que faço isso.
E exatamente na mesa do Cristo, a mesa esta preparada para traidores, como Judas, mentirosos como Pedro, céticos como Tomé etc...


Cristo se fez a partilha merecida para os que realmente não mereciam.
Sua morte inclui os exclusos, e esses podem banquetear e degustar de toda especiarias servida.
Na mesa de Cristo o mentiroso não é tratado com mentira, pelo seu esforço não se adquire nem mais nem menos da Graça.


A graça é justamente para os imerecidos.
A mesa é para os pecadores, e banquetear com as ideias do Cristo, é saber que dali por diante sempre teremos mesas postas ao chamado de discipulado.


Que a gastronomia divina sempre nos encontre para banquetearmos na presença do melhor hospitaleiro.

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