Sentimento de suportar

“Há momentos que na vida pensamos em olhar atrás é preciso pedir ajuda para poder continuar, e clamamos o nome de Jesus, e clamamos o nome de Jesus, ele nos ajuda a carregar a cruz”.
Essa musica é de um tempo que remete ao passado, da banda Kadoshi, talvez você lembre quando ela era cantada em sua igreja, talvez você que é de um tempo mais recente nunca teve a oportunidade de ouvi-la.
A reflexão que coloco referente a musica que me chamou atenção quando ela veio a minha memória, foi justamente a construção das frases.
Momentos: nós somos seres humanos que vivemos de muitos momentos, a toda hora a nossa volta a um campo de movimentos e momentos. Momentos que acordamos, momentos que almoçamos, momentos que dormimos, momentos que oramos, que lemos, que conversamos, talvez em alguns desses momentos você nem fique os enquadrando, como agora é hora de ir ao banheiro, ou agora é hora de lavar a roupa.Ou seja há momentos que foram estipulados pelos hábitos do dia, como meio dia é hora de pegar as crianças na escola, ou é hora do almoço.Por si só o momento vai moldando nossos passos de vida e formando uma “rotina”.
O momento que esta na frase é totalmente fora desses que citei como exemplo, o momento que observei que não estava na frase, ele está em oculto, é “suportar”.
O fato de olhar para trás muitas vezes nos remete a lembranças passadas, que no presente momento nos causa um sentimento desse suportar, Jesus ao madeiro recebeu uma afronta “Pois desça da cruz e salve-se a si mesmo”. (Marcos 15:30), imagine no momento do carregar a cruz o que ele pensou, “talvez “ele pensou o que pensamos por vezes, porque passar por isso, porque não ter outra alternativa, porque não fiz o certo que se tinha que fazer ou então até mesmo o errado para que nesse exato momento não precisa-se passar por esses momentos, somos seres humanos que apesar de ter a vida regrada em cristo temos pensamentos tanto positivos como negativos, o fim de nossa ação só é realizada quando decidimos, e Jesus decidiu ser o certo passar pelo momento “suportando”.
Existem momentos que não lhe cabe esse conceito de suportar, como, ser escravizado sendo que sabemos já o direito de liberdade. São afirmações contrarias ao que estou expondo.
O “suportar” é situações que sabemos que só compete pedir ajuda, em ver que o momento está sobre o controle de força divina (Deus) a nos ajudar, momentos que nosso psicológico tem de se fortalecer em uma fé que traz renovo a “suportar”, em amigos que sabemos que mostraram respostas não como aquela que Jesus recebeu na cruz, mas “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Romanos 12:15).
Se tu vires alguém chorando ou passando por algo, não suscite mais a ferida que lhe dói, traga uma palavra de ajuda, se não tens essa palavra fique quieto.
Se tiveres passado por momentos que lhe cabe “suportar” somente, é o reflexo da criação ”Porque sabemos que toda criação, a um só tempo, geme e suporta angustias até agora” (Romanos 8:22), mas sinta-se bem vindo, porque fazes parte de um corpo chamado o de Cristo” Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos “(2 Coríntios 1:6).
Na estrutura climática existem as fases do verão, outono, inverno, primavera, para os animais e insetos algumas delas os fazem suportar esse momento de tempo, algumas os fazem resistir com muito rigor, mas logo vem o momento ao qual a cada uma das espécies prova dos mais ricos benefícios do momento e o prestigio de terem suportado.
Não sei o que você possa estar passando, saiba que as estações passam, que a sua fé como a minha possa estar sendo renovada a cada momento, que os amigos venham lhe ser favoráveis aos momentos difíceis, e se porventura vier falas de outras vozes que lhe sinta em julgo, rejeite, em Cristo ele lhe proporciona em qualquer dos momentos o suporte de força.
“E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo”.
Não se sinta sozinho um discípulo tem todas as características de “suportar” seguindo ao seu mestre.
Deus vos abençoe
Diogo Vilela

O convite ao Santo dos Santos

Há dois anos e meio estou em uma cidade ao qual é referencia ao Brasil inteiro como uma cidade “modelo”. Venho de uma cidade do interior de São Paulo Guaratinguetá, ao qual Deus me colocou nessa cidade de Curitiba.
Digo que Deus me colocou aqui porque justamente uma vez em um monte (antigo zoológico) onde fomos com uma equipe orar, um irmão de uma igreja que nem me conhecia disse “que eu não estava nessa cidade por homem algum e sim porque Deus tinha me colocado”.
Volto a minha palavra em um monte, hoje nessa madrugada de sexta feira dia 1 de maio (dia do trabalho) resolvi voltar ao “monte” senti o desejo muito forte de orar e tirar um momento de choro de emoção de confessar, mas a verdade é que estava no momento de dizer a Deus “quero me aproximar de ti”, justamente porque nesses dois anos e meio tenho me sentido em parte de uma correria de uma capital, de faculdade de trabalhos de pessoas de falas de cenários dos mais variados de todos, de tudo que me coloca ausente de um encontro profundo com o Criador.
Nesses dois anos e meio tive momentos de busca, mas infelizmente volta-se a rotina comentada.
Em minha oração confessei a Deus que estou em uma horrível situação e que não quero me condicionar a ela e nem me submeter, ou seja, “chega não era assim que foi o começo de meu amor contigo”, eu quero voltar à essência de meu relacionamento contigo, estava trazendo um sentimento de distanciamento de Deus, dos sentidos de amor de comprometimento e de confiança, e Deus me levou em oração a verificar algumas abordagens sobre o “Santo dos Santos”.
E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles (Êxodo 25:8). Onde o Santo dos Santos era o lugar santíssimo. Na época em que Salomão estava edificando um templo ao Senhor, um lugar que representaria a morada de Deus “Na verdade edifiquei uma casa para tua morada para tua eterna habitação”(1Reis 8:13) não como uma instituição e sim um lugar propiciado pela significação original e pura da forma de relacionamento com Deus e o homem, um local fixo que até então antes era local móvel, em forma de tenda.
Se formos analisar toda estrutura formada é bem complexa e de vários significados teológicos, que não entrarei no mérito, justamente porque o ponto de partida que Deus me posicionou em estar vendo é esse que estou relatando segundo a bíblia (1 Reis 6).
No “Santo dos Santos” somente entrava os sumo sacerdotes os separados pela vontade de Deus, que uma vez no ano representava as ofertas de remissão de pecados do povo, e com uma corda, pois se ele não estive-se em uma vida consagrada a Deus morreria segundo as ordenanças de Deus (êxodo 19:22).
A reflexão que me coloca em ter uma ação, justamente é o fato de que por vezes eu, nós colocamos ainda Deus em tendas, ou seja, lugares superficiais que não cabe mais a esse Deus ficar, por vezes o buscando, e nos ausentando de sua presença, por isso a palavra vem como uma afirmação, que ele quer se relacionar em um lugar fixo de morada estável, de não mais uma vez por ano ou por um dia e depois nos ausentarmos, ou por uma mediação de pessoa para podermos entrar em sua presença, posso todos os dias estar na presença dele por meio de Cristo que agora representa a entrada livre e isenta de qualquer forma para a não entrada, e eu e você precisamos todos os dias entrar nesse “Santo dos Santos” para remissão de nossas falhas, para um relacionamento com quem amamos, para obtermos forças, para nos despreocuparmos com a correria da cidade e do meio que nos cerca.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hebreus 10:19-25).

Deus abençoe a todos uma confissão de admoestação.